A gestão coletiva de direitos é um conceito fundamental no universo da música e de outras formas de arte. Porém, quando falamos de "gestão coletiva de direitos conexos", estamos entrando em um campo ainda mais específico e crucial para garantir a remuneração justa de artistas, músicos, intérpretes e outros envolvidos na produção musical. Mas o que exatamente são direitos conexos e como a gestão coletiva desses direitos funciona?
Os direitos conexos, diferentemente dos direitos autorais, são aqueles que protegem os interesses de outros participantes da produção e distribuição de uma obra musical. Isso inclui artistas intérpretes, produtores fonográficos e até mesmo as emissoras que utilizam essas obras.
Os direitos conexos são uma extensão dos direitos autorais tradicionais, mas focam nos aspectos periféricos que contribuem para a criação e distribuição de uma obra. Eles são fundamentais para assegurar que aqueles que trabalham "nos bastidores" também sejam reconhecidos e remunerados adequadamente. Esses direitos garantem que os intérpretes, músicos de estúdio, produtores e outros compartilhem dos lucros derivados do uso de suas gravações.
Por exemplo, quando uma música é tocada em uma rádio ou usada em um comercial, não são apenas os compositores que devem receber uma parcela dos lucros, mas também os artistas que deram vida àquela canção. Sem os direitos conexos, esses profissionais poderiam ficar desamparados em termos de compensação financeira.
A gestão coletiva de direitos conexos envolve organizações especializadas que atuam como intermediárias entre os detentores de direitos (artistas, produtores, etc.) e os usuários das obras (emissoras de rádio, plataformas de streaming, etc.). Exemplos de tais organizações no Brasil incluem a ABRAMUS (Associação Brasileira de Música e Artes) e a Socine (Sociedade Brasileira de Gestão Coletiva de Direitos de Execução Musical e de Audiovisuais).
Essas organizações têm a tarefa de coletar, administrar e distribuir royalties provenientes do uso de gravações sonoras e audiovisuais. Elas fiscalizam e garantem que os valores oriundos da execução pública das obras sejam devidamente repartidos entre todos os envolvidos.
A gestão coletiva de direitos conexos geralmente segue algumas etapas fundamentais:
A gestão coletiva de direitos conexos é vital para a sustentabilidade da indústria musical. Sem essas organizações, artistas independentes, músicos de sessão e produtores teriam dificuldade em monitorar e assegurar que estão recebendo pagamentos justos pelo uso de suas obras.
Além disso, o crescimento exponencial das plataformas digitais de streaming como Spotify e Apple Music aumentou a complexidade da distribuição de royalties, tornando a gestão coletiva ainda mais indispensável. Organizações de gestão coletiva ajudam a simplificar e esclarecer esse processo para que os artistas possam focar no que realmente importa: criar música.
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Entender a gestão coletiva de direitos conexos é essencial para qualquer pessoa envolvida na indústria da música. Ela garante que toda a cadeia produtiva da música seja devidamente remunerada e protegida. Organizações de gestão coletiva desempenham um papel crucial neste processo, facilitando a distribuição de royalties em um cenário cada vez mais complexo e digitalizado.
Portanto, se você deseja garantir que seu trabalho artístico seja justamente compensado, considere sempre registrar suas obras e trabalhar em conjunto com plataformas e serviços que respeitam e implementam a gestão coletiva de direitos conexos.