Com o surgimento de plataformas digitais como Spotify e TikTok, a maneira como consumimos e entendemos a música mudou drasticamente. Essas plataformas não apenas influenciam as tendências, mas também desempenham um papel crítico na distribuição e promoção de músicas. Mas neste cenário em evolução, uma questão parece persistir entre os amantes da música e artistas: quantas músicas existem em um álbum?
Tradicionalmente, os álbuns eram estruturados em torno das limitações físicas de discos de vinil, cassetes e CDs. Por exemplo, um álbum de vinil normalmente pode conter cerca de 45 minutos de música por lado, fazendo com que um álbum completo geralmente consista em cerca de 10 a 12 músicas. No entanto, na era digital, essas restrições físicas não existem mais. Em plataformas como o Spotify, os artistas podem lançar álbuns com comprimentos variados, resultando em muito mais flexibilidade em quantas músicas constituem um álbum.
O Spotify, uma das principais plataformas de streaming de música, costuma definir o padrão para álbuns modernos. No Spotify, os álbuns podem variar de um EP curto composto por 4 a 6 músicas a um álbum completo que pode incluir 12 a 20 faixas ou mais.
A vantagem dessa flexibilidade é que permite que os artistas adaptem a duração do álbum às suas necessidades criativas e aos hábitos de escuta do público. Por exemplo, alguns gêneros, como hip-hop e música eletrônica, podem apresentar álbuns com um número maior de faixas curtas, enquanto outros gêneros, como rock ou jazz, podem ficar mais próximos do formato tradicional de 10 a 12 músicas.
A influência do TikTok na indústria da música não pode ser subestimada. As músicas popularizadas no TikTok costumam experimentar um aumento no streaming em plataformas como o Spotify. Mas como isso influencia a estrutura do álbum?
Embora o TikTok normalmente apresente clipes curtos de música, esses trechos podem gerar um interesse significativo em faixas e álbuns completos. Os artistas costumam capitalizar isso lançando músicas “amigáveis ao TikTok ” que são cativantes e breves, mas as apresentam em álbuns mais longos. Isso significa que, embora o TikTok possa destacar faixas individuais, muitas vezes incentiva os usuários a explorar mais o trabalho do artista, levando-os a álbuns completos no Spotify.
Nos últimos anos, houve uma tendência para álbuns e EPs mais curtos. Essa mudança se deve em parte à mudança dos hábitos dos ouvintes, com muitos preferindo coleções de música mais curtas e digeríveis em vez de álbuns longos tradicionais. No Spotify, essa tendência é evidente na popularidade de EPs e álbuns mais curtos, que costumam ter mais repetições.
Por outro lado, alguns artistas ainda lançam álbuns longos como uma forma de expressão artística ou narrativa. Um exemplo disso são os álbuns conceituais, que exigem um formato mais estendido para desdobrar sua narrativa de forma eficaz.
Outra tendência a ser observada é o aumento das edições de luxo e bônus de streaming. Os artistas costumam lançar uma versão padrão do álbum seguida por uma edição de luxo que inclui faixas extras, remixes ou conteúdo adicional. Essas versões estendidas ajudam a manter o zumbido em torno do álbum e podem gerar streams adicionais no Spotify.
No cenário musical digital de hoje, o conceito de quantas músicas estão em um álbum é fluido. Plataformas como Spotify e TikTok influenciam significativamente essa flexibilidade. De EPs mais curtos a edições de luxo estendidas, os artistas têm mais liberdade do que nunca para definir a duração de seus álbuns. Como ouvinte, isso significa uma experiência musical mais diversificada e dinâmica.
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